Os hormônios são substâncias químicas que funcionam como uma rede, enviando mensagens para as células, órgãos e outros sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso e até mesmo o reprodutivo. Por isso, não é surpresa que o equilíbrio hormonal tenha um grande impacto na saúde e bem-estar de forma geral. Ele influencia funções fisiológicas, mentais e emocionais, como a digestão, o metabolismo, o apetite, o sono e a imunidade, entre outros.
As escolhas que fazemos no dia a dia, o que e como comemos, como nos comportamos, nossos hábitos de vida, como gerenciamos as emoções, contribuem para este equilíbrio. Ou seja, dá para afirmar que a estabilidade hormonal é vital para o ser humano.
Ao longo do tempo, os hormônios podem trabalhar de forma mais lenta e afetar diversos processos como o crescimento e desenvolvimento, o metabolismo, funções sexuais e reprodutivas além do humor. Quando as glândulas não produzem a quantidade correta para o bom funcionamento do corpo, problemas como obesidade, alterações na tireóide, insônia, depressão e muitos outros tendem a surgir.
A adoção de hábitos saudáveis e o tratamento preventivo melhoram consideravelmente a qualidade de vida, evitando ainda o aparecimento ou agravamento de disfunções e doenças.
Por que o equilíbrio hormonal é importante?
Cada tipo de hormônio tem uma função diferente no nosso organismo, eles atuam diretamente na corrente sanguínea e promovem ações reguladoras para diversas funções corporais. Quando se trata de uma vida saudável, eles desempenham um papel crucial.
Muitos problemas de saúde podem estar relacionados com o desequilíbrio hormonal que, em níveis regulares, traz reações positivas para o bem-estar, melhorando praticamente todos os aspectos que interferem na qualidade de vida. Você pode ter mais energia, menos estresse e ansiedade, bom humor, uma mente mais centrada e um sono reparador.
Hábitos que causam desequilíbrio
O desequilíbrio hormonal pode ocorrer em qualquer idade, em homens e mulheres, e ser causado por diversos fatores, incluindo aí algumas atitudes. Quem nunca assistiu TV até tarde? Ou treinou tudo em um dia o que não se exercitou na semana inteira? Se entupiu de lanches ou pulou refeições durante a correria do dia? Esses são só alguns dos exemplos que prejudicam o funcionamento correto. Alimentos processados, fast food, excesso de carboidratos e açúcar também entram na lista do que pode desestabilizar os hormônios.
As ações hormonais ocorrem de forma tão natural que a alteração só é perceptível quando certos sintomas aparecem. Os desequilíbrios variam de acordo com o hormônio afetado, mas alguns são bem comuns:
- perda ou aumento de peso;
- sonolência excessiva;
- fadiga;
- irregularidade menstrual;
- perda de libido;
- estresse;
- depressão e ansiedade.
5 atitudes para praticar hoje mesmo
Mudar o estilo de vida e adotar hábitos saudáveis é a melhor forma de prevenir e recuperar o equilíbrio dos hormônios. Abaixo, separamos algumas dicas simples, mas funcionais para você anotar e colocar em prática o quanto antes.
- Dormir bem
Noites mal dormidas ou a troca do dia pela noite trazem problemas comportamentais, psicológicos e sistêmicos, já que desregulam a melatonina – hormônio produzido pela glândula pineal que rege o ciclo circadiano (sono-vigília). As alterações no ciclo circadiano ainda bagunçam os hormônios da fome – leptina e grelina – bem como o nível de cortisol. - Praticar exercícios físicos
A prática regular de atividades físicas traz inúmeros benefícios, como melhoria da memória, concentração, bem-estar, fortalecimento de músculos e combate ao estresse. As atividades físicas liberam adrenalina, que aumenta a disposição, e os hormônios da felicidade – serotonina, dopamina e endorfina. Outros hormônios que são impactados pela atividade muscular: o cortisol, a insulina e a testosterona. - Reduzir o estresse
Em situações de estresse, o corpo libera cortisol e adrenalina, como uma resposta do organismo para um estado de alerta. Claro que essa resposta é uma defesa positiva.. Se você está em uma situação de perigo, são eles que acionam o “modo de sobrevivência”, fazendo com que você tenha uma ação rápida para resolver o problema. Porém, quando o estado de alerta se torna contínuo- estresse crônico – você pode ter problemas no metabolismo, como o ganho de peso, inflamações, ansiedade e outras doenças crônicas.
Além disso, o estresse está intimamente ligado ao fato de comer demais. Buscamos conforto quando estamos estressados e a comida é reconfortante. Doces então! Afinal, o açúcar libera dopamina. Logo, começa um círculo vicioso: o cortisol elevado abre o apetite, come-se mais, consome-se mais açúcar, que também contribuem para manter o cortisol em alta. Percebeu a situação? - Praticar Meditação
A meditação inibe a adrenalina e o cortisol, além de liberar endorfina, dopamina e serotonina, promovendo o bem-estar. A prática também regula a produção da melatonina, auxiliando na qualidade do sono. - Comer bem
Tão importante quanto respeitar o ritmo do corpo e dormir bem, alimentar-se da melhor forma é um dos pilares imprescindíveis para manter os hormônios estabilizados. Comer bem não é comer em quantidade, mas sim, fazer boas escolhas. Quer ver? Inclua vegetais, proteínas, grãos, frutas, probióticos e prebióticos; corte frituras, alimentos processados, embutidos… Não é necessário abrir mão de doces, mas tudo que é em excesso faz mal. O mesmo vale para os carboidratos. Às vezes, uma simples troca já funciona – escolher pão branco pelo integral, açúcar refinado pelo demerara e carnes gordurosas pelas magras.
Nenhuma das ações acima substitui uma consulta médica. Por isso, se você notar algum sintoma diferente do normal, converse com um especialista.
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